19 de setembro de 2010

Furacão

Ouvindo o tilintar dos
pratos-copos-talheres
decido que o bom
não é mais ouvir o mundo,
é sê-lo!
E de repente
meu movimento se mistura
ao ar.
E minha vida toda
furacão
não tem razão de ser
senão viver.

14 de setembro de 2010

Assumida anti-heroína do mundo
não quero salvar ninguém
nem minha poesia o quer

Reação gratuita de mim mesma

Me afogo em meus pensamentos
e morro na praia.